Gramática reflexiva: um avanço que tarda no ensino de PLE em Portugal
DOI:
https://doi.org/10.47133/NEMITYRA20232d12-3A6Palabras clave:
gramática(s), linguística aplicada, ensino-aprendizagem, inovação educativaResumen
O ensino das línguas estrangeiras, em constante inovação, priorizou dois campos: o conhecimento do seu sistema gramatical, as regras e standard literários e culturais da dita língua; o do ensino da língua como veículo para outros campos do conhecimento. A questão que hoje surge é a da decisão sobre o peso que se atribui a cada um deles. Ponderando bem o assunto, pode deduzir-se – ou induzir-se – que a competência não se resume à gramaticalidade, dado que, além do conhecimento da gramática e do vocabulário da língua, nela está emoldurado o conhecimento das regras socioculturais que regem o comportamento verbal e, ipso facto, um conhecimento intuitivo do uso da língua em situações concretas. Embora surjam diferenças nos modos, ou nos processos, concluímos que a língua não deve ser estudada formalmente, mas sim assimilar-se, priorizar a competência comunicativa: significa ter competência para – mediante ela – comunicar, pois, isto é, certamente, o objetivo final do estudo de um novo idioma. Continuando a nossa dissertação, analisamos e opinamos sobre a gramática e o ensino da linguagem, e comparamos tipos de gramáticas, e como e devem usar-se, analisando – novidade – a gramática reflexiva. Nos últimos anos, foram muitos os modelos teóricos, como o estruturalismo, o gerativismo, a pragmática, a linguística textual, a análise da conversação, a análise do discurso e outras propostas menos conhecidas e convincentes.
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Derechos de autor 2023 Paula Isabel Querido; y Revista Ñemitỹrã
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