(Re)pensando a política de internacionalização do IFSP: reflexões para uma internacionalização abrangente e alinhada às demandas contemporâneas
DOI:
https://doi.org/10.47133/NEMITYRA20250702b-A3Palabras clave:
Internacionalização abrangente, Política de Internacionalização, Instituto Federal de São PauloResumen
Neste artigo analisamos a possibilidade de adotar uma perspectiva abrangente de internacionalização (ACE, s.d; Hudzik, 2011) no processo de reformulação da política de internacionalização (PI) do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), tendo em vista, por um lado, as especificidades desse contexto e, por outro, sua missão de democratização do conhecimento e transformação social. Com base nos pressupostos teóricos de Hudzik (2011) e da ACE (s.d) sobre internacionalização abrangente, e na adequação dos conceitos de internacionalização para o contexto brasileiro, proposta pelo Grupo de pesquisa sobre Políticas Linguísticas e de Internacionalização da Educação Superior (GPLIES) (Santos, Chagas, Albuquerque-Costa, Moraes Filho, 2024), objetivamos analisar a atual Política de internacionalização do IFSP, publicada no final de 2019 e propor uma abordagem que integre as dimensões acadêmicas, administrativas e sociais da instituição, alinhando-as às demandas contemporâneas da educação básica, profissional e superior. Para tanto, consideramos na análise proposta a definição conceitual de internacionalização explicitada na PI e os objetivos de internacionalização apresentados no documento, além de outros pontos que se fazem relevantes. Os resultados obtidos apontam que, atualmente, há na política de internacionalização do IFSP tanto movimentos que a aproximam, quanto a distanciam da perspectiva abrangente de internacionalização. Nesse sentido, concluímos este trabalho compartilhando aspectos que podem ser (re)pensados na construção e proposição de uma política de internacionalização mais inclusiva, solidária e democrática e, portanto, abrangente.
Referencias
American Council on Education. (s.f.). ACE Internationalization Laboratory. https://www.acenet.edu/Research-Insights/Pages/Internationalization/CIGE-Model-for-Comprehensive-Internationalization.aspx
Brasil. (2010). Um novo modelo em educação profissional e tecnológica: concepção e diretrizes. MEC/Setec. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=6691-if-concepcaoediretrizes&category_slug=setembro-2010-pdf&Itemid=30192
Brasil. (2016, 7 de abril). [Portaria ARINTER, nº 1151]. https://enciclopedia.cursos-courses-online.edu.pl/blogs/244-significado/como-citar-portarias-abnt#google_vignette
Calvo, L. C. S., & Alonso, M. P. O. (2020). The internationalization of higher education and English in Brazil: a state-of-the-art study. En L. C. S. Calvo, M. S. El Kadri, & T. P. Passoni (Eds.), Languages policies and internationalization of higher education institutions in Brazil: Contributions from applied linguists (pp. 14-24). Pontes Editores.
Delgado-Márquez, B. L., & Hurtado-Torres, N. E. (2011). Internationalization of higher education: Theoretical and empirical investigation of its influence on university institution rankings. Revista de Universidad y Sociedad del Conocimiento, 8(2), 265-284.
De Wit, H. (2013). Repensando o conceito de internacionalização. Revista Ensino Superior Unicamp, 70, 69-71.
De Wit, H. (2019). Evolving concepts, trends, and challenges in the internationalization of higher education in the world. Educational Studies, 2, 8-34.
Hudzik, J. K. (2011). Comprehensive internationalization: From concept to action. NAFSA: Association of International Educators.
Instituto Federal de São Paulo. (2019). Política de internacionalização do Instituto Federal de São Paulo. MEC/IFSP. https://www.ifsp.edu.br/images/reitoria/arinter/docs/DEZ_PORT_4557_Poltica_de_internacionalizacao_IFSP_2019_Arinter_GAB_2.pdf
Knight, J. (2005). An internationalization model: Responding to new realities and challenges. Higher Education in Latin America: The International Dimension, 1-38.
Knight, J. (2018). Knowledge diplomacy in action. British Council.
Ministério da Educação. (2009). Centenário da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. http://portal.mec.gov.br/pet/190-secretarias-112877938/setec-1749372213/13175-centenario-da-rede-federal-de-educacao-profissional-e-tecnologica
Pacheco, E. (2010). Os Institutos Federais: Uma revolução na educação profissional e tecnológica. MEC/SETEC.
Santos, E. M., Chagas, L. A., Albuquerque-Costa, H. B., & Moraes Filho, W. B. (2024). Da convivência à elaboração teórica: propostas conceituais de língua(s), política(s) linguística(s) e política(s) de internacionalização na visão do grupo de pesquisa sobre Políticas Linguísticas e de Internacionalização da Educação Superior (GPLIES). Revista Leitura, 83, 107-127.
Stefani, V. C., & Gregolin, I. (2022). Internacionalização na Rede Federal Tecnológica: uma análise das ações previstas na política de internacionalização do Instituto Federal de São Paulo (IFSP). Revista Linguagem em Foco, 14(1), 158-178. https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/8365
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Viviane Cristina Garcia de Stefani; Rafaela Silva de Souza; y Revista Ñemitỹrã

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.







