Reflexões sobre língua(s), política(s) linguística(s) e política(s) de internacionalização à luz do Grupo de Pesquisa sobre Políticas Linguísticas e de Internacionalização da Educação Superior (GPLIES)
DOI:
https://doi.org/10.47133/NEMITYRA20250702b-A1Palabras clave:
Política Linguística, Internacionalização, Idiomas sem Fronteiras, GPLIESResumen
A internacionalização do ensino superior tem se consolidado como uma das prioridades educacionais do século XXI, não somente pelas possibilidades de programas de mobilidade acadêmica e parcerias internacionais, mas, também por ser um dos critérios de maior impacto para o ranqueamento das Instituições do Ensino Superior (IES). Diante do exposto, este artigo investiga os desafios e avanços relacionados a esse processo no Brasil, analisando o papel desempenhado pelo programa “Idiomas sem Fronteiras” e pelo Grupo de Pesquisa sobre Políticas Linguísticas e de internacionalização da Educação Superior (GPLIES) na criação e revisão de políticas linguísticas voltadas à internacionalização e de planejamentos linguísticos de suporte a essas políticas. A partir de uma análise teórica e prática, discute-se a necessidade de uma teorização sobre as peculiaridades do ensino de línguas com foco na internacionalização, bem como sobre a construção de projetos de formação de professores que integre competências interculturais e habilidades globais, inerentes ao escopo do ensino de línguas para fins acadêmicos. A relevância de autores como Hudzik (2011), Stalivieri (2018), Morosini (2006) e Jordão (2014) é explorada para fundamentação do debate e auxilia na construção de algumas definições importantes para os professores que têm interesse e/ou necessidade em trabalhar no contexto do ensino de línguas voltado para a internacionalização.
Referencias
Brasil (2012). Portaria No 1.466, de 18 de dezembro de 2012. Institui o Programa Inglês sem Fronteiras. Recuperado de: http:// isf.mec.gov.br/images/pdf/portaria_normativa_1466_2012.pdf.
Brasil (2014). Ministério da Educação. Secretaria da Educação Superior. Programa Idiomas sem Fronteiras. Portaria n. 973, de 14 de novembro de 2014. Recuperado de: http://isf.mec.gov.br/images/pdf/novembro/Portaria_973_Idiomas_sem_ Fronteiras.pdf.
Brasil (2016). Ministério da Educação. Portaria MEC 30/2016. Amplia o Programa Idiomas sem Fronteiras. Recuperado de: http://isf.mec.gov.br/images/2016/janeiro/Portaria_30_IdiomassemFronteiras_2016.pdf.
Gil, A. C. (2008). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas.
Gomes, R. B.; Santos, E. M. (2023). Da política ao planejamento linguístico: por uma construção coletiva em prol da internacionalização. En L. A. Chagas, y J. P. P. Coelho. (Orgs.). Estudos Linguísticos e Internacionalização na Educação Superior: transdisciplinaridades, inovações e práxis. 1. ed. Cassilândia: Fundação Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul: CLEUEMS|UUC, 2023. p. 17-31.
Holliday, A (2018). Understanding intercultural communication: negotiating a grammar of culture. 2. ed. London: Routledge.
Hudzik, J. K. (2011). Comprehensive Internationalization: Institutional Pathways to Success. Washington, D.C.: NAFSA.
Hudzik, J. K. (2015). Comprehensive Internationalization: From Concept to Action. Washington, D.C.: NAFSA: Association of International Educators.
Jordão, C. M. (2014) Identidade, interculturalidade e formação de professores: desafiando o ensino de línguas. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 14, n. 2, p. 307-328.
Knight, J. (2004). Internationalization of higher education: new directions, new challenges. Paris: IAU.
Knight, J. (2020) Updating the Concept of Internationalization. Higher Education Research & Development, v. 39, n. 5, p. 15-25.
Knight, J. (2024). Internationalization in a Changing World: Redefining the Future. Journal of Global Education, v. 3, n. 1, p. 20-30.
Leite, D.; Morosini, M. (2022). Internacionalização e solidariedade acadêmica: perspectivas brasileiras. Porto Alegre: Penso.
Marginson, S.; Rhoades, G. (2002). Beyond national states, markets, and systems of higher education: A glonacal agency heuristic. Higher Education, v. 43, n. 3, p. 281-309.
Morosini, M. C. (2006). Internacionalização da Educação Superior: Dimensões e Impactos. Porto Alegre: Editora da UFRGS.
Santos, E. M.; Gregolin, I. V. (2023). Planejamento Linguístico: um processo coletivo voltado para a materialização da Política Linguística da instituição. En L. A. Chagas, y J. P. P. Coelho (Orgs.), Estudos Linguísticos e Internacionalização na Educação Superior: transdisciplinaridades, inovações e práxis (p. 32-46). Cassilândia, MS: Fundação Universidade Estadual De Mato Grosso Do Sul, 2023.
Stalivieri, L. (2018). A internacionalização do ensino superior no Brasil: avanços, desafios e perspectivas. Educação & Realidade, v. 43, n. 4, p. 1525-1545.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Elaine Maria Santos; y Revista Ñemitỹrã

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.







