Ensino de português e educação de qualidade nos países africanos de língua portuguesa

Autores/as

  • Paulo Feytor Pinto Universidade de Coímbra, Portugal CELGA-ILTEC

Palabras clave:

Política Linguística, Educação, Cooperação, Desenvolvimento

Resumen

O foco deste texto é a política lingüística da cooperação portuguesa, quer a sua política bilateral com cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP), quer a política multilateral no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). O ponto de partida deste “caminho de maior conhecimento das línguas africanas” dos cinco países é o objetivo de desenvolvimento sustentável número quatro: uma educação de qualidade. Embora 70% dos cidadãos dos PALOP falem cerca de 30 línguas africanas, todo o ensino regular é exclusivamente em português. As autoridades portuguesas apoiam empenhadamente a assimilação generalizada do português, mas no discurso oficial afirmam-se a favor da equidade e da inclusão, resultando numa grande ambiguidade entre uma prática de matizes (neo)coloniais e um discurso alinhado com os princípios consagrados pela comunidade internacional.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Agualusa, J. (2019). Por uma irmandade da língua. In Expresso online 10-06-2019. Lisboa: Impresa.

Camões, I.C.L. (2015). Relatório de Atividades 2014 – Síntese. Lisboa: CICL.

Cardoso, A. (2018). A situação linguística de Cabo Verde: em português e na Kabuverdianu. In Pinto, Paulo Feytor & Melo-Pfeifer, Sílvia (eds). Políticas Linguísticas em Português. Lisboa: Lidel. pp. 126-147

Chimbutane, F. (2018). Políticas e práticas linguísticas e formação do Estado moçambicano: da unidade na uniformidade à unidade na diversidade. In Pinto, Paulo Feytor & Melo-Pfeifer, Sílvia (eds). Políticas Linguísticas em Português. Lisboa: Lidel. pp. 106-123

Comunidade de Países de Língua Portuguesa. (2010). Plano de Ação de Brasília para a promoção, a Difusão e a Projeção da Língua Portuguesa. Brasília: CPLP.

_________________________________________. (2013). Plano de Ação de Lisboa. Lisboa: CPLP.

_________________________________________. (2016). Plano de Ação de Díli. Díli: CPLP.

Conceição, P. (dir) (2019). Human Development Report 2019. New York: United Nations Development Programme. [PNUD, 2019]

General Assembly (2015). Transforming our world: the 2030 Agenda for Sustainable Development. New York: United Nations. [ONU, 2015]

Hagemejer, T., Gonçalves, R., & Afonso, B. (2018). Línguas e políticas linguísticas em São Tomé e Príncipe. In Pinto, Paulo Feytor & Melo-Pfeifer, Sílvi (eds). Políticas Linguísticas em Português. Lisboa: Lidel. pp. 54-79

Houston, R.A. (2002). Literacy in Early Modern Europe. Culture and Education 1500-1800. Harlow: Longman-Pearson.

Ichinose, A. (2018). Angústias e esperanças espelhadas num pequeno país africano – questões linguísticas da Guiné-Bissau. In Pinto, Paulo Feytor & Melo-Pfeifer, Sílvia (eds). Políticas Linguísticas em Português. Lisboa: Lidel. pp. . 148-168

INE (2019). IV Recenseamento Geral da População e Habitação, 2017. Maputo: Instituto Nacional de Estatística.

Inverno, L. (2018). Contacto linguístico em Angola - Retrospetiva e perspetivas para uma política linguística. In Pinto, Paulo Feytor & Melo-Pfeifer, Sílvi (eds). Políticas Linguísticas em Português. Lisboa: Lidel. pp. 82-105

Landes, D.S. (1998). A Riqueza e a Pobreza das Nações. Porque são algumas tão ricas e outras tão pobres. isboa: Gradiva.

Leitão, H. (coord) (2008). Sphaera Mundi: A Ciência na Aula da Esfera. Lisboa: Biblioteca Nacional de Portugal.

Morello, R. (org.) (2014). Fá d’ambô: Herança da Língua Portuguesa na Guiné Equatorial. Florianópolis SC: Editora Garapuvu.

Ngunga, A. (2020). Estratégia de Expansão do Ensino Bilingue 2020-2029. Maputo: Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano.

Pinto, P.F. (no prelo). A língua e a cultura do Outro no discurso oficial português sobre educação e formação nos países africanos de língua oficial portuguesa. In Sá, Helena Araújo & Maciel, Carla (orgs). Interculturalidade e plurilinguismo nos discursos e práticas de educação e formação em contextos póscoloniais: o caso do português. Berna: Peter Lang.

Scantamburlo, L. & Pinto, P. (s/f). O Ensino Bilingue na Guiné-Bissau. In Palavras 56-57. Lisboa: Associação de Professores de Português.

UNESCO (1953). The Use of Vernacular Languages in Education. Paris: UNESCO.

Descargas

Publicado

2021-02-26

Cómo citar

Feytor Pinto, P. (2021). Ensino de português e educação de qualidade nos países africanos de língua portuguesa. Ñemitỹrã, 2(2), 30–36. Recuperado a partir de https://revistascientificas.una.py/index.php/nemityra/article/view/1617

Artículos similares

1 2 3 4 5 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.