Resumen
Estabelecemos um diálogo sobre a dinâmica do acesso à cidade em uma periferia precariamente servida que vivencia a urbanização com características que segregam e excluem aqueles mais pobres. Para tanto, este artigo que é fruto de inquietações profissionais, toma como método de análise, a pesquisa bibliográfica e documental sob a hipótese de negligencia pela via da segregação e exílio de um perfil específico, denotando um movimento de apartheid que embaraça a reprodução da cidade mercadoria e robustece a função do Estado moralizador, criminalizador da pobreza, reforçando a matriz de classe nas ações desmedidamente inferiorizadas dos dirigentes do Estado àqueles territórios ultrajados.
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