Questão agrária no Brasil: a batalha entre o agronegócio e a agroecologia
PDF

Palabras clave

questão agrária
Brasil
agronegócio
agroecologia

Cómo citar

Dalmoro, M. . (2018). Questão agrária no Brasil: a batalha entre o agronegócio e a agroecologia. Kera Yvoty: Reflexiones Sobre La cuestión Social, 3, 94–106. https://doi.org/10.54549/ky.3.2018.94

Resumen

Esse trabalho tem como objetivo problematizar a realidade agrária brasileira e sua manifestação contemporânea materializada no que se convenciona chamar de agronegócio. O modelo produtivo sustentado no agronegócio é tributário da política adotada pelos governos militares a partir de meados da década de 1960, mas ganha maturidade nos anos 90 com a hegemonia do neoliberalismo e tem avançado significativamente na destruição dos recursos naturais, tais como a terra, água, florestas etc. Em contraponto a este modelo vem se constituindo um novo modelo produtivo que aponta caminhos para preservação da natureza e de todas as formas de vida. A agroecologia se torna a estratégia de resistência de várias organizações e movimentos sociais e se volta à produção de produtos saudáveis, garantindo, com isso, o princípio da soberania alimentar. O MST, que na sua origem adota a matriz produtiva advinda da Revolução Verde, a partir dos anos 2000 se torna uma das maiores referências na defesa da agroecologia considerando-a uma estratégia de resistência contra o agronegócio e de defesa da Soberania Alimentar.

https://doi.org/10.54549/ky.3.2018.94
PDF

Citas

Bastos, P. N. (2018). Desafios políticos e dialógicos ao projeto de reforma agrária popular do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Revista Eptic, 20(1).

Bombardi, L. (2012). Intoxicação e morte por agrotóxicos no Brasil: a nova versão do capitalismo oligopolizado. http://www.mst.org.br/sites/default/files

Borges, J. L. (2009). MST: do produtivismo a agroecologia. Anais do 1º Seminário de Sociologia e Política. Curitiba: Universidade Federal do Paraná.

Carvalho, H. M. (2005). Transgênicos: semente do império. http://www.servicioskoinonia.org

Fernandes, B. M., Welch, C., & Gonçalves, E. (2010). Agrofuel policies in Brazil: paradigmatic and territorial disputes. Journal of Peasant Studies, 37(4), p. 793-819.

Fernandes, F. (1987). A revolução burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Guanabara.

Goldfarb, Y. (2012). A agricultura a partir do neoliberalismo: financeirização, poder e as ameaças à soberania alimentar. Revista Agrária, (17).

Grossi, M. (2017). Questão ambiental, reforma agrária e agroecologia: desafios políticos ao MST. Revista Libertas, 17(2), 17-28. https://doi.org/10.34019/1980-8518.2017.v17.18525

Ianni, (1978). Escravidão e racismo. São Paulo: Editora HUCITEC.

Morais, C. (1997). Historia das Ligas Camponesas do Brasil. Brasilia: Ed. Iattermund.

MST. (2014). Carta do 5º Congresso Nacional do MST. http://www.mst.org.br/2009/06/22/5-congresso-nacional-do-mst.html

Nakatani, P., Faleiros, R. N., & Vargas, N. C. (2012). Histórico e limites da reforma agrária na contemporaneidade brasileira. Serviço Social e Sociedade, 110, 213-240.

Nodari, R., & Guerra, M. P. (2003). Plantas transgênicas e seus produtos: impactos, riscos e segurança alimentar (Biossegurança de plantas transgênicas). Revista de Nutrição, 1(16), p. 105-116.

Prado Júnior, C. (1961). Formação do brasil contemporâneo (colônia) (6th ed.). São Paulo: Editôra Brasiliense.

Teixeira, G. (2013). A Sustentação da Política e Economia do Agronegócio no Brasil. Revista da Associação Brasileira de Reforma Agrária.

Vieira, F. B. (2018). Via campesina: um projeto contra-hegemônico? http://www.uel.br/grupo-pesquisa/gepal/terceirosimposio/flaviabraga.pdf

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2018 Kera Yvoty: reflexiones sobre la cuestión social

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...