Deformidade de bico em Tucanuçu (Ramphastos toco) da região de Chaco húmido no Paraguai: Relato de Caso.

Autores/as

  • Dr. Ithalo Faria Ribeiro

Palabras clave:

Bem-estar animal, ranfastídeos, anomalía

Resumen

Deformidade de bico ocorre em diversas espécies de aves e pode ocorrer por diversos fatores, incluindo os de origem congênita, traumática e nutricional. Ramphastos toco, popularmente, conhecido como tucanuçu, é a maior espécie do gênero e trata-se de uma das espécies mais comuns com ocorrência de deformidades no bico. Possui uma dieta substancialmente baseada em frutos carnosos, desempenhando um papel de grande importância para o ambiente onde vive por contribuir com a função de dispersor de sementes. Embora essas deformidades tenham sido registradas em várias espécies de aves de todo o mundo, raramente são relatadas. Sendo assim, este trabalho tem por objetivo apresentar um caso de deformidade no bico em Ramphastos toco, da região de Chaco Húmido no Paraguai. O animal, de vida livre, foi observado durante uma caminhada ecológica, junto a seu grupo social composto por 8 tucanuçus. Com auxílio de um binóculo pode-se verificar que o animal apresentava uma deformidade em sua rinoteca (revestimento córneo da maxila) e que, aparentemente, estava saudável conseguindo se alimentar. Registros, como o do presente relato, são importantes para o conhecimento ornitológico, sendo que o monitoramento destes animais pode contribuir para o melhor conhecimento acerca de deformidades e também sobre a conservação do ambiente local, pelo motivo de que as aves são consideradas um dos principais bioindicadores do estado de conservação do meio ambiente onde vivem. Por consequência, através do estudo da existência de exemplares com anomalias pode-se ter informações do que está acontecendo em determinada região.

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Publicado

2022-03-02

Cómo citar

Faria Ribeiro, I. (2022). Deformidade de bico em Tucanuçu (Ramphastos toco) da região de Chaco húmido no Paraguai: Relato de Caso. COMPENDIO DE CIENCIAS VETERINARIAS, 11(1), 27–31. Recuperado a partir de https://revistascientificas.una.py/index.php/comp/article/view/2292