Camelot 3000: observando a multimodalidade no aspecto verbal e não verbal minissérie inglesa em quadrinhos

Resumen

O presente trabalho tem a intenção de observar, brevemente, o fenômeno dos distintos modos semióticos da multimodalidade, que atualmente vem ampliando o contexto científico com notoriedade. Rocha e Maciel (2019) afirmam que: “A mudança na paisagem semiótica contribuiu para a visibilidade da multimodalidade como fenômeno da comunicação contemporânea”. E, que se apresenta no aspecto verbal e não verbal do universo narrativo das histórias em quadrinhos, doravante HQ. Trata-se da minissérie de Mike W. Barr, americano, escritor e roteirista, e Brian Bolland, britânico e desenhista: Camelot 3000, da nona arte. Obra essa, que é o corpus de pesquisa em construção de dissertação do mestrado e que será o instrumento desse texto. O método consiste em selecionar figuras e/ou fragmentos da minissérie para pontuar sobre os conceitos que postulam a discussão na perspectiva dos signos linguísticos, isto é, os elementos constitutivos dos quadrinhos, no caso, dos diversos traços como desenho, ilustração, foto, imagem, etc. Assim, o objetivo é tentar contribuir na representatividade da linguagem pictórica agregada ao texto escrito, ou seja, as manifestações das características da linguagem híbrida que propicia um texto multimodal no resultado de escolhas em relação às modulações, inclusive dentro da mesma semiose (Ribeiro, 2016). Nesse sentido, os quadrinhos que compõem Camelot 3000 enquanto cultura de massa infere inúmeros recursos multimodais e que se explicita nas práticas de leituras e de ação determinante na dependência dos significados no processo de criação do verbal e não verbal da arte sequencial.